Religião. Desde a queda de Roma até o Renascimento.
A ênfase se destacou do aqui e agora para o além e sobrenatural. O corpo belo passou a ser o corpo corrupto. O foco era cristão – salvação e vida eterna. Não havia mais interesse em representar realisticamente o mundo e os nus foram proibidos. O Cristianismo triunfou sob o paganismo e barbarismo.
Ideais Greco-romanos de proporções harmoniosas desapareceram (entre corpo e mente); agora os artistas medievais se preocupavam com a alma. “Os teólogos acreditavam que os cristãos aprenderiam a apreciar a beleza material, e o resultado foi uma profusão de mosaicos, pinturas e esculturas”.
Na arquitetura, era mais arejado e mais leve no exterior que as construções romanas, porém no interior era refulgente: mosaicos, afrescos e vitrais, espiritualmente simbólicos.
ARTE BIZANTINA – 330 d.C.
Constantino transferiu a capital do império romano para Bizâncio (Constantinopla). Roma estava sendo devastada em ruínas por bárbaros, então Bizâncio se tornou o centro de uma brilhante civilização de arte cristã com a beleza das cores e decoração grega, além de complexa formalidade.
ÍCONES – painéis de madeira com santos e seres sagrados e milagrosos, sempre com olhar fixo e halo (luz em forma de círculo ao redor da cabeça). Culto - lágrimas, incenso -, guerra e beijos.
MOSAICOS
Surgiram em Bizâncio e Ravena. Colorido, com temas religiosos e ouro como fundo. Servia para propagar o novo credo oficial, o Cristianismo.
O tema era religião em geral, mostrando Cristo como mestre e senhor todo-poderoso. Com suntuosa grandiosidade, as figuras humanas eram chapadas e rígidas, não seguindo nenhuma perspectiva ou volume, parecendo penduradas. Sempre com halos iluminando as cabeças e fundo em ouro.
“Figuras humanas altas, esguias, com faces amendoadas, olhos enormes e expressão solene, olhavam diretamente para a frente, sem o menor esboço de movimento”.
ARQUITETURA – Inovação com a abóboda esférica. Hagia Sophia.
ARTE ROMÂNICA
Uma onda de construção de igrejas varreu a Europa com a instituição da fé católica romana, pegando emprestado arcos redondos e colunas da arte romana.
ARQUITETURA - Os românicos passaram a fazer os tetos das igrejas em abóbodas de pedra, pois aprenderam com Roma que feitos de madeira era muito suscetível a incêndios. A peregrinação estava muito na moda na época, e os grandes espaços da igreja eram projetados para receber grandes multidões.
RELEVOS – Os relevos esculturais contavam a doutrina religiosa para a maioria dos fiéis analfabetos. Cristo no trono celestial e cenas do Juízo Final eram as representações mais comuns.
PINTURA – Giotto – primeiro pintor que sugeriu volume, formas suaves e vivas, peso e curvas sobre os drapeados das vestimentas, sugestão de estrutura anatômica. Afrescos em alvenaria.
GÓTICA – altura e luz.
ARQUITETURA
Auge do desenvolvimento artístico da Idade Média. O que tornou possível a catedral gótica foram 2 desenvolvimentos da engenharia: abóboda com traves e suportes externos (arcobotantes/ contrafortes).
Foi possível fazer paredes enormes estreitas com janelas enormes de vitrais inunando de luz o interior. Verticalidade. Ilusão e realidade de altura – arco pontudo.
A devoção dos fiéis era tão intensa que todos os segmentos da população ajudavam na construção. Levavam séculos para serem construídas.
Esculturas, vitrais e tapeçarias eram formas de decoração inspiradora que pregavam o caminho da salvação, como se fossem textos sagrados.
ESCULTURA – nas paredes externas das catedrais. Contavam histórias bíblicas esculpidas. O corpo passou de ser desprezado e passou a ser visto como templo da alma a partir de estudos de Aristóteles, e então os artistas passaram a representar a carne com naturalidade.
Figuras esguias, longas e estáticas, serviam apenas para decorar a igreja.
VITRAIS – Passagens da Bíblia, vidas dos santos e até artesanatos tradicionais da França. Gigantescos manuscritos iluminados.
Rosácea, elemento muito comum nas igrejas góticas, com vitrais.
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