A HISTÓRIA DA ARTE DO NEOCLÁSSICO

31/05/2011 15:20

 

 

NEOCLÁSSICO

(1780 a 1820)

 

Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três primeiras do século XIX, uma nova tendência estética predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do Neoclassicismo (neo = novo), que expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da Sociedade européia após a Revolução Francesa e principalmente com o Império de Napoleão.

Principais características:

* retorno ao passado, pela imitação dos modelos antigos greco-latinos – volta ao Classicismo;

* reação contra o estilo Rococó;
* academicismo nos temas e nas técnicas, isto é, sujeição aos modelos e às regras ensinadas nas escolas ou academias de belas-artes;
* arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles; filósofos pregavam razão e lógica.


ARQUITETURA

Tanto nas construções civis quanto nas religiosas, a arquitetura neoclássica seguiu o modelo dos templos greco-romanos ou o das edificações do Renascimento italiano.

 

 

Exemplos dessa arquitetura são a igreja de Santa Genoveva, transformada depois no Panteão Nacional, em Paris, e a Porta do Brandemburgo, em Berlim.

 

PINTURA

A pintura desse período foi inspirada principalmente na escultura clássica grega e na pintura renascentista italiana, sobretudo em Rafael, mestre inegável do equilíbrio da composição. Figuras em primeiro plano sem profundidade e pinceladas suaves.

 

Enfatizavam a linha e o desenho, que tinha apelo para o intelecto, ao invés da cor, que excitava os sentidos. Composições sólidas, pinturas polidas.

Desenho, formas claras e exatas da beleza idealizada. Acuidade fotográfica.

 
Características da pintura:
* Formalismo na composição, refletindo racionalismo dominante.
* Exatidão nos contornos
* Harmonia do colorido

Os maiores representantes da pintura neoclássica são, sem dúvida:

 

Jacques-Louis David

 

Foi considerado o pintor da Revolução Francesa, mais tarde, tornou-se o pintor oficial do Império de Napoleão.

 

 

 

Durante o governo de Napoleão, registrou fatos históricos ligados à vida do imperador. Suas obras geralmente expressam um vibrante realismo, mas algumas delas exprimem fortes emoções. 
 

Interesse na antiguidade, moralidade e senso de ordem. Arte séria, ilustrava temas da história antiga e mitologia, ao invés das cenas de festas rococó.

 

Princípio substituiu o prazer e a pintura deu apoio moral à mensagem moral de patriotismo.

 

David – Marat. Lembra Pietá – santo.

 

 

 

Depois mudou seu estilo para o de retratar a nobreza das conquistas de Napoleão.

  

Jean Auguste Dominique Ingres

  

Sua obra abrange, além de composições mitológicas e literárias, nus, retratos e paisagens, mas a crítica moderna vê nos retratos e nus o seu trabalho mais admirável.

 

Ingres soube registrar a fisionomia da classe burguesa do seu tempo, principalmente no gosto pelo poder e na sua confiança na individualidade.


Ingres x Delacroix (Romantismo) – razão X emoção. Pintura lisa como uma "casca de cebola".

 

 

 

 

 

 

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